Com o crescimento da internet nos anos 1990, ficou claro que os endereços do IPV4 não seriam suficientes. Em 1998, Internet Engineering Trask Force, comunidade internacional preocupada com a arquitetura da internet, determinou um novo padrão chamado IPv6. Ele teria endereços de 128-bit de comprimento, ou seja, 2 elevado a 128 ( o mesmo que 340.282.367.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000 ou 314 undecilhões) de endereços possíveis.
O problema é que estamos chegando ao fim dos endereços do IPv4 e pouco tem sido feio para tornar os equipamentos de acesso à internet capazes de “entender” os endereços do tipo 128-bit. E a Internet Assigned Numbers Authority, organização mundial que regula a atribuição de IPs, disse hoje que está se preparando para distribuir os últimos cinco lotes de endereços IPv4 a cinco agências de registro regionais. Por isso, estima-se que os endereços IPv4 possam chegar ao fim ainda este ano.
Mas nem tudo está perdido, algumas multinacionais estão comprando vários endereços de IPv4 que não irão utilizar e que irão vender aos provedores de acesso à internet. O problema é que, quando um recurso se torna escasso, seu preço aumenta – ao menos, até a chegada dos endereços IPv6.
Enquanto os provedores de internet estão silenciosamente mudando sua infraestrutura para o IPv6 há alguns anos, fabricantes de software, computadores, roteadores e outros equipamentos podem não estar fazendo o mesmo. Isso significa que muitos de nós podemos estar usando gadgets que não funcionarão com endereços IPv6.
Teremos uma ideia da escala do problema no meio do ano quando Yahoo, Facebook e Google farão o “Dia Mundial do IPv6”. As empresas irão colocar seus endereços no formato IPv6 em um evento público para detectar todos os problemas possíveis que usuários vão enfrentar.
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